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Com apoio do Brasil, UNESCO volta a ignorar vínculo de Israel com Jerusalém



Uma época de cinismo e desfaçatez parece ser a descrição mais pontual da UNESCO nos últimos anos. A entidade da ONU voltada para educação e cultura aprovou, com o apoio do Brasil, uma resolução que nega laços de Israel com Jerusalém.
A Organização das Nações Unidos para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) promoveu uma votação na última terça-feira, 02 de maio, que nega a soberania de Israel sobre Jerusalém e afirma que o país não tem direitos legais ou históricos sobre a cidade.
A resolução foi aprovada com os votos de 22 países, incluindo Brasil, Rússia, China, África do Sul, Nigéria, Irã, Paquistão, Vietnã e outros países árabes, de acordo com informações do Times of Israel. Dentre os dez países que votaram contra estão Estados Unidos, Alemanha, Itália, Grã-Bretanha, Holanda, Grécia, Paraguai e Ucrânia.
Lamentavelmente, a aprovação dessa resolução incoerente com os fatos históricos se deu no Dia da Independência de Israel. O texto da UNESCO diz que o Estado de Israel é uma “potência ocupante” em Jerusalém, pois não teria vínculos com a cidade.
O texto foi construído pelas nações árabes e o apoio à resolução foi construído a partir de alianças políticas e econômicas internacionais. O Brasil, agora presidido por Michel Temer (PMDB), manteve a postura adotada na época dos governos de Lula e Dilma Rousseff (PT), de alinhamento ao Irã e aos países do BRICS (Rússia, Índia, China e África do Sul).
O documento pede o fim dos projetos de construção na chamada Cidade Velha de Jerusalém, onde está o Muro das Lamentações e a Mesquita Al-Aqsa (construída no local onde existia o Templo de Salomão), e em outros locais tidos como sagrados pelos judeus, como Hebrom, na Cisjordânia, assim como o bloqueio de Israel na faixa de Gaza.
Apesar dos absurdos históricos, a UNESCO agora reconhece que Jerusalém é uma cidade importante para as “três religiões monoteístas”: judaísmo, cristianismo e islamismo. O texto também já não se refere ao Monte do Templo e ao Muro das Lamentações com nomes muçulmanos, algo que havia exposto a parcialidade das resoluções anteriores.
Apesar dos absurdos históricos, a UNESCO agora reconhece que Jerusalém é uma cidade importante para as “três religiões monoteístas”: judaísmo, cristianismo e islamismo. O texto também já não se refere ao Monte do Templo e ao Muro das Lamentações com nomes muçulmanos, algo que havia exposto a parcialidade das resoluções anteriores.
O embaixador de Israel na ONU, Danny Danon, foi contundente em sua crítica à resolução: “Esta decisão tendenciosa e descaradamente mentirosa, e as tentativas para disputar a ligação entre Israel e Jerusalém, não irão mudar o simples fato de que esta cidade é a capital histórica e eterna do povo judeu”, frisou.
Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro israelense, seguiu a mesma linha: “Não há nenhum outro povo no mundo que vê Jerusalém como um lugar tão sagrado e importante como o povo judeu. Nenhuma reunião realizada na UNESCO poderá tentar negar essa verdade histórica”, afirmou.

Brasil

Há um mês, a Frente Parlamentar em Defesa da Vida e da Família da Câmara dos Deputados, expressou descontentamento com a postura do Ministério das Relações Exteriores e do presidente Michel Temer a respeito do tema.
“Não podemos aceitar qualquer medida que seja contrária ao povo de Israel, e ao seu legado histórico de contribuição para a humanidade, e por consequência para os cristãos”, disse o deputado federal Alan Rick, presidente da Frente Parlamentar, na ocasião.
“O Brasil como um país predominantemente cristão deve se manifestar no sentido de unir forças a Israel em defesa de seu legado histórico, e do respeito ao legado histórico construído pelo povo judeu, e sua imprescindível colaboração com os cristãos no mundo”, concluiu, de acordo com informações do portal Guia-me.

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